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Exemplo disto é o prognóstico negativo que recebemos num consultório médico quando estamos perante um desafio de saúde.
Durante os 4 anos após ter sido diagnosticada com artrite reumatóide, fui-me conformando com aquilo que os diferentes profissionais de saúde me diziam em relação à progressão e tratamento da doença. Durante alguns anos vivi sem conseguir ver a luz no fundo do túnel.
Quando o tratamento deixou de funcionar e a doença continuou a progredir, comecei a questionar-me se realmente só teria aquela opção e encontrei a solução na nutrição, embora a medicina convencional insistisse em afirmar que a alimentação nada tinha a ver com o meu quadro de saúde.
Embora eu tenha ultrapassado a doença devido principalmente a uma reeducação alimentar, foi quando fiz a certificação em programação neurolinguística que percebi o efeito que a mente tem sobre o corpo.
Exemplo clássico é o efeito placebo que se utiliza para testar novos medicamentos. Um medicamento placebo é um comprimido feito de açúcar que a pessoa toma sem saber se de facto está a tomar o fármaco, e, normalmente, os resultados são semelhantes aos do medicamento. As pessoas que têm fobia de andar de elevador são também um exemplo do controlo da mente sobre o corpo, pois revivem um evento traumático sempre que são expostas a condições semelhantes.
O nosso corpo procura naturalmente a homeostase – o equilíbrio – e consegue adaptar-se a situações de stress moderado e a condições que não são naturais. Os problemas surgem quando vários pilares da nossa vida estão em desequilíbrio, especialmente quando não controlamos o stress e as emoções ou vivemos relações tóxicas. Se aliarmos a isto uma alimentação inflamatória, falta de descanso e de tempo passado ao ar livre, sedentarismo e exposição a toxinas, o resultado é uma bomba relógio! E, provavelmente, mais de metade da população mundial vive nestas condições, portanto, não admira que metade da população esteja doente.
Mas o meu convite com este artigo é focarmo-nos na outra metade da população, naqueles que são saudáveis e longevos, e especialmente nas pessoas que viveram desafios de saúde extremamente complicados e descobriram uma forma de transformar a situação. Vale a pena descobrir aquilo que eles fizeram e que contraria completamente qualquer prognóstico médico. Partilho aqui dois casos reais.
No âmbito das doenças auto-imunes, a Dra. Terry Wahls (1) foi provavelmente o primeiro caso de sucesso comprovado do qual tive conhecimento. Terry Wahls é uma médica norte-americana que ficou limitada a uma cadeira de rodas devido à esclerose múltipla. Em 2011, ela discursou numa Tedtalk no TEDxIowaCity, em pé, sem qualquer sequela visível da doença.
A Dra. Terry ficou muito conhecida pelo protocolo Wahls e o seu trabalho que relaciona a alimentação com a mitocôndria. Atualmente, ajuda outros doentes a conseguirem resultados de saúde extraordinários e também leciona na faculdade de medicina de Iowa.
O segundo caso do qual tive conhecimento mais recentemente, apesar de ter acontecido já em 1986, foi o do Dr. Joe Dispenza. Aos 23 anos o Dr. Joe sofreu um acidente de bicicleta que o deixou com a coluna literalmente esmagada. Os médicos queriam operar e colocar suportes em aço inoxidável, mas ele tinha acabado de se formar em Quiropraxia e sabia claramente os riscos que corria.
Ele acreditou no poder da sua mente para reconstruir a coluna e nove semanas e meia após o acidente, levantou-se e voltou à sua vida – sem se submeter a nenhuma cirurgia (2).
Atualmente o Dr. Joe (3) é autor, professor, palestrante e pesquisador e a sua paixão é estudar as recentes descobertas da neurociência, epigenética e física quântica para explorar a ciência por detrás das remissões espontâneas de doenças e outras condições de saúde. Ele usa esse conhecimento para ajudar as pessoas a curarem-se de condições crônicas e até doenças terminais, para que possam desfrutar de uma vida mais plena e feliz, assim como desenvolver a sua consciência.
Estes são alguns exemplos extremos que servem para mostrar de que existem mais soluções do que provavelmente aquelas que conhecemos. De qualquer das formas, é importante não descartar o acompanhamento da medicina convencional, pois pode ser perigoso. Devemos procurar unir forças e aliar a medicina convencional com qualquer outro tipo de terapia que faça sentido para nós e que nos dê o resultado que queremos.
Autora:
Marta Cunha
1 Comment
[…] Será então correto dizer que a qualidade dos nossos pensamentos e o tipo de crenças que temos, promovem a saúde ou a doença. Exemplo disso é o efeito placebo que é criado com uma crença positiva. O efeito nocebo é o oposto, é quando tens uma crença negativa e mesmo não sendo verdade, ela torna-se real. Por exemplo, quando os médicos dizem a uma pessoa com cancro que lhe restam 2 meses de vida, e ela de facto morre após esses 2 meses, será que o médico consegue fazer uma previsão tão assertiva ou será que a pessoa acreditou tanto naquilo que o corpo agiu em conformidade com o pensamento? Sabe mais sobre isto aqui. […]