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A mente consciente é a evolução mais recente do cérebro, é a mente criativa. É a que consegue imaginar e visualizar algo futuro. E é precisamente isto que torna o ser humano mais poderoso do que os outros animais.
Quando estou a operar a partir da minha mente consciente, eu controlo a minha vida, sou o mestre e crio o mundo no qual eu quero viver.
A mente subconsciente é a mente “playback”. É basicamente uma mente de hábitos. Quando aprendo um comportamento e uma vez gravado na minha mente, eu aperto um botão e, todas as vezes que eu aperto o botão, o comportamento é reproduzido. Se é um comportamento positivo ou negativo, isso é irrelevante, o comportamento será sempre reproduzido. É uma mente feita de programas que são criados, principalmente, por modelagem de outras pessoas: da nossa mãe, pai, irmãos, comunidade.
Quando olho para o mundo, na verdade estou a operar a partir da mente subconsciente, a partir dos meus programas sobre como interpretar a vida e responder à mesma. Portanto, o comportamento produzido pela minha mente subconsciente, não reflete os meus desejos e o que quero para a minha vida.
Se eu estiver a operar através da minha mente consciente, eu estou a controlar a minha vida da forma que eu quero, mas quando estou a operar do subconsciente, estou no comportamento automático, a reproduzir programas que adquiri de outras pessoas e que nem sempre me beneficiam.
Quando estamos a pensar, usamos sempre a mente consciente. Por exemplo, se alguém me perguntar “o que estás a fazer segunda-feira às 14h?”, onde está a resposta? Está dentro da minha mente.
Então, no momento em que me fazem a pergunta, a minha consciência é direcionada para dentro e eu não estou a prestar atenção. Isso significa que, quando penso, paro de fazer algo até acabar de pensar? Então, eu estou a andar na rua, tenho um pensamento, paro, terminei o pensamento, agora eu posso andar de novo? Não!
Esta é a parte crítica. Quando o consciente está envolvido no pensamento, o subconsciente ocupa o lugar, pois é o programa padrão, o piloto automático.
O meu consciente pode estar a pensar, mas o meu subconsciente continuará a fazer o que eu estava a fazer, seja andar, conduzir, falar com outra pessoa, etc. Eu não preciso da minha mente consciente para isso, eu já tenho um programa de como fazer todas essas coisas. Então o ponto crucial é este, quando estamos a pensar, não estamos a usar a mente consciente para controlar a nossa vida. Quando estamos a pensar, entramos no modo padrão dos programas subconscientes. Qual é o problema disto?
Se a mente consciente estiver envolvida em pensamentos e eu estiver a reproduzir um programa subconsciente, então eu não estou a observar o meu próprio comportamento. Porquê? Porque a minha atenção está nos meus pensamentos que estão dentro da minha cabeça. E assim o comportamento automático não é observado por mim.
Isto é relevante porque a maioria desses programas além de não serem percepcionados por nós, são negativos, desempoderadores e de auto-sabotagem. Por isso, se eu acordar um dia e pensar: “É hoje! É hoje que eu vou perseguir o meu sonho, que eu vou encontrar o amor da minha vida, ou um emprego melhor ou uma solução para os meus problemas de saúde!”. Esta é minha intenção, o meu desejo!
Saio de manhã super motivada e chego a casa à noite de cabeça cabisbaixa e a pensar “não aconteceu hoje”. Olho em volta e penso “O problema não sou eu porque saí hoje de manhã com uma visão de sucesso para a minha vida”. Então, sinto-me uma vítima, sinto que a minha vida não está sob o meu controlo e não tenho sucesso porque o Universo não está a ajudar-me. Esta é a percepção. Mas está completamente errada!
95% do dia estamos a dar tiros no próprio pé e no final do dia olhamos para o pé ensanguentado e perguntamos “quem fez isto?”. E nós fizemo-lo a nós próprios sem nos apercebermos.
Quando vivemos a partir da consciência, quando colocamos a mão no volante e dirigimos intencionalmente, nós conseguimos manifestar o que queremos, desde que consigamos nos manter Mindful.
Autora: Marta Cunha
(Artigo inspirado no trabalho do Dr. Bruce Lipton.)
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