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Está cada vez mais claro que os traumas e choques emocionais que os nossos pais e ancestrais viveram, podem passar para as gerações atuais e seguintes. Existem cada vez mais estudos que se propõem a estudar esta hereditariedade e parecem comprovar que realmente isto acontece.
Por exemplo, um estudo feito em bebés de mulheres que sobreviveram aos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, indica que as mães passaram o trauma aos filhos do que viveram durante a gravidez.
O estudo foi feito em 2002, com um grupo de crianças de um ano. Os cientistas descobriram que as crianças tinham níveis de cortisol na saliva mais baixos do que o normal, um indicador de Síndrome do Stress Pós-Traumático.
Num outro estudo com ratos, cientistas submeteram ratos machos a uma experiência prolongada de stress e observaram o seu comportamento. Sempre que estes ratos eram expostos a um certo cheiro, eles recebiam um choque elétrico ao mesmo tempo.
Depois disto, estes ratos tiveram filhos com fêmeas que não tinham sido submetidas à mesma experiência e os cientistas observaram o comportamento deles. Como esperado, os filhos exibiam os mesmos sintomas de trauma do pai, mesmo sem passar pela mesma experiência.
Foi observado que os filhos nasceram muito mais sensíveis ao cheiro do que outros ratos. Além disso, as áreas do cérebro relacionadas a esse comportamento também se modificaram, e eram de fato parecidas com as do pai. Os sintomas apareceram até na terceira geração de ratos, nos netos dos animais traumatizados.
Estes dois estudos mostram como os eventos na vida de uma pessoa podem mudar a forma como o nosso DNA se expressa e como essa mudança pode ser passada para a geração seguinte.
Este é o processo da epigenética, em que a expressão dos genes é modificada sem alterar o próprio DNA. Isto significa que pequenas marcas químicas são adicionadas ou removidas do código genético em resposta a mudanças no ambiente que vivemos. Essas marcas ativam ou desativam os genes, criando uma adaptação às mudanças ambientais sem impor uma mudança mais permanente no genoma.
Quando estas mudanças epigenéticas, adquiridas durante a nossa vida, são transmitidas às gerações seguintes, as implicações podem ser enormes. As experiências traumáticas da nossa vida têm um impacto real nas gerações seguintes.
Resumindo, quando herdamos estas experiências traumáticas dos nossos ancestrais, herdamos as mudanças epigenéticas que se traduzem muitas vezes em sintomas. Ou seja, esta herança faz com que possamos repetir as reações e comportamentos dos nossos ancestrais sem termos passado pela experiência traumática e ainda experienciar um efeito negativo ao nível da saúde.
Será possível reverter este processo? Será possível libertarmo-nos das experiências traumáticas dos nossos ancestrais e remover a adaptação epigenética que ocorreu devido a essas experiências?
Eu acredito que sim. É isso que a ciência da epigenética nos mostra e é isso que a minha experiência pessoal confirma.
Um trauma ou choque emocional ancestral não é nada mais do que um tipo de energia que ficou aprisionada num ancestral e foi transmitida de geração em geração. Essa energia contém informações específicas sobre o evento que a originou e isto acontece com um propósito de aprendizagem e até de sobrevivência das gerações seguintes. Foi precisamente assim que a espécie humana evoluiu até aos dias de hoje.
O problema é que existem várias experiências traumáticas ancestrais que não acrescentam grande valor à nossa vida, muito pelo contrário. Algumas destas experiências limitam a nossa experiência de vida como os exemplos dos estudos acima.
Sabendo então que o trauma herdado é um tipo de energia aprisionada no nosso corpo, podemos recorrer à medicina energética, nomeadamente o Código da Emoção, para o libertar. Esta terapia permite identificar as energias que herdamos dos nossos pais e ancestrais e fazer a sua libertação em nós e em todas as gerações que herdaram a mesma energia. Ao fazermos isto estamos a deixar ir informação que já não nos serve e que já não serve ao nosso corpo. Pessoalmente, passei por várias experiências onde percebi o impacto do trauma ancestral e a liberdade alcançada após a sua libertação. Estas energias condicionam a nossa vida tanto quanto os traumas vividos por nós. Muito embora não tenhamos memória consciente da experiência ancestral, o corpo tem todas as informações guardadas no seu DNA.
Sempre que me deparo com casos de clientes que tiveram uma vida relativamente feliz e estão a experienciar sintomas crônicos ou dificuldades nas várias áreas da vida de forma inexplicável, a primeira coisa que procuro descobrir é se existem energias herdadas que estejam a contribuir para a realidade do cliente.
E é sempre uma excelente oportunidade para conhecermos a história dos nossos ancestrais e percebermos finalmente porque estamos a viver aquilo que estamos a viver.
Com Amor,
Marta Cunha
Certificada em Código da Emoção