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A fibromialgia provoca dores quase diárias em todo o corpo, fadiga, ansiedade, depressão e sono muito inquieto. As mulheres são mais afetadas do que os homens e os primeiros sintomas surgem entre os 20 e 50 anos.
Muitas pessoas sofrem de dor muscular generalizada, dor difusa ou ardor da cabeça aos pés e espasmos musculares, e este só chega a ser oficialmente etiquetado como “Síndrome de Fibromialgia” quando vem acompanhado por uma dor que se produz ao aplicar pressão em certas partes específicas do corpo. Em algumas pessoas a dor pode ser de tal forma intensa que interfere com o seu trabalho e com as tarefas diárias, noutras produz apenas desconforto. A fadiga associada à fibromialgia vai desde o nível suave, à sensação de cansaço, à exaustão ou à sensação de gripe.
As boas notícias são que a fibromialgia não é amputativa ou mortal.
Os tratamentos convencionais são insatisfatórios. Algums médicos colocam os pacientes num regime de toma de antidepressivos suaves, que provocam alterações na química cerebral que parecem alterar a percepção da dor. Este tratamento, porém, perde eficácia passado um par de anos. Pode alterar-se a percepção da dor utilizando métodos mente/corpo. Uma vez que o stress parece ser um fator preponderante nesta patologia, técnicas de relaxação, como meditação, relaxação progressiva e técnicas de respiração são muito efetivas.
Alguns especialistas no controlo da dor sugerem que podemos reduzir a dor, alterando a forma como pensamos a vida, aprendendo a reconhecer as formas negativas de pensamento e convertendo-as numa perspectiva positiva.
Segundo o Professor Doutor António Marcos, “o correto diagnóstico da fibromialgia e um tratamento de perfil genético assente na nutrigenómica, na nutrigenética ortomolecular e na bioenergética, apresentam-se hoje como únicas formas válidas e eficazes do seu tratamento.
Na perspetiva da genética, realçamos o contributo que nos pode dar o perfil dos grupos sanguíneos. Assim, o tipo O e em particular os individuos não secretores, são os mais suscetíveis à fibromialgia, sobretudo se se trata de consumidores de cereais. Com efeito as lectinas, presentes nos cereais (sobretudo trigo, centeio, cevada e aveia) exarcebam a tendência para a hiperimunidade que caracteriza as doenças autoimunes. Dos alimentos conhecidos como indutores de inflamação das articulações, os cereais estão altamente no topo da lista. Daí que, em alguns casos, a prescrição de que se evitem comer grãos é a única correcção alimentar que é necessária, sobretudo nos primeiros estádios da doença. Os grãos mais comuns contém lectinas, a maioria das quais são especialmente atraídas para com os açúcares que se encontram em abundância no tecido conjuntivo, particularmente N-acetil glucosamina. Em particular as lectinas do trigo, do centeio, da cevada e da aveia têm uma particular afinidade pela N-acetil glucosamina.
Quando uma doença tem múltiplas causas que inter-atuam, faz todo o sentido tentar reduzir a carga de qualquer fator que prevalentemente se esteja a impôr aos mecanismos de defesa imunológica e de reparação do corpo, fazendo ao mesmo tempo tudo o que seja possível para melhorar os ditos mecanismos.
Fonte do artigo:
Doutor António Marcos é professor na Universidade e escritor sobre a medicina holística. É o fundador, professor e presidente do Instituto Português de Naturologia e gere um grupo de clínicas onde implementa o seu método holístico da medicina natural, baseado na genética e numa dieta que imita a dieta ancestral.