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Todos nós tivemos experiências ao longo da vida que foram emocionalmente dolorosas e que fizeram doer o nosso coração. Quando estas experiências ocorrem, o corpo coloca uma barreira ou muro energético no coração para ele não partir.
A síndrome do coração partido — ou síndrome de Takotsubo — ocorre depois de um stress agudo que faz com que os músculos do coração parem de funcionar.
Para evitar que o coração de parta, literalmente, o corpo constrói um muro energético à volta do coração. Este muro serve também para nos proteger da dor, para evitar que voltemos a sofrer novamente, porque ele faz com que a sensação corporal das nossas emoções, seja menor. Ou seja, ficamos menos sensíveis às emoções o que faz com que também percamos inteligência emocional.
Esta barreira é ótima a curto prazo, enquanto a experiência de dor está muito presente na nossa memória. Mas, a longo prazo, este muro cria várias limitações na nossa vida.
Repara, se estiver a acontecer uma guerra lá fora o que é que queremos fazer? Certamente que nos queremos proteger, idealmente debaixo de um bunker, não é? Mas não queremos ficar lá a vida toda. Queremos sair de lá quando a guerra terminar, certo?
Quando a guerra terminar queremos respirar o ar puro, queremos ver o mar e a natureza, queremos ver os amigos e a família, queremos aproveitar tudo o que a vida tem para nos oferecer!
O muro do coração impede-nos precisamente de aproveitar a vida de forma completa. A principal consequência do muro do coração é a auto sabotagem. O corpo não quer que façamos grandes mudanças nem que tenhamos novas experiências porque ele acredita que não é seguro, acredita que, se o fizermos, vamos sofrer novamente.
E por isso também nos impede de curar a um nível mais profundo pois, enquanto tivermos este muro, estamos presos à história do passado. Ou seja, há uma parte nossa que não quer avançar, que não quer andar para a frente, que não quer desligar-se das experiências dolorosas do passado pois acredita que assim nos estará a proteger.
O muro do coração impede-nos de viver a vida de coração aberto!
Ele afeta profundamente os relacionamentos, seja investir numa nova relação ou melhorar a relação atual. Esta barreira não nos deixa criar relações íntimas porque faz com que nos fechemos. Quanto mais camadas este muro tiver, maior dificuldade eu terei em perceber e comunicar o que sinto, em sentir empatia pelo outro e em entregar-me ao relacionamento.
Ele afeta também a nossa capacidade de aceder à intuição e à criatividade que estão no nosso coração.
Ele pode ainda ser a causa de dores ao nível dos braços, ombros e peito. Pode provocar aquelas pontadas que às vezes sentimos no peito.
Mas, para mim, o principal problema é ele desconectar-nos de nós mesmas e das nossas emoções.
Ninguém gosta de sentir emoções dolorosas mas o muro impede-nos de sentir também as emoções maravilhosas como o amor, a alegria e o estado puro de felicidade! Além disso, todas as emoções carregam informações importantes que nos ajudam a tomar decisões.
E se não conseguimos sentir e entender quais são essas emoções, vamos viver a vida sempre pela metade e sentirmo-nos encalhados no sítio que estamos.
Também não vamos conseguir usar a lei da atração a nosso favor. Não vamos conseguir atrair os nossos sonhos porque as emoções são um dos principais componentes do processo de co-criação. Elas funcionam como um íman para atrair a realidade que queremos.
Como é que libertamos então este muro?
O muro do coração é composto por várias camadas de emoções que não conseguimos processar com eficiência ao longo da vida. Não conseguimos libertar o muro de uma só vez mas conseguimos libertar várias camadas de emoções. O corpo só deixa libertar as camadas que ele se sente pronto para libertar, ou seja, as camadas que ele sente que é seguro deixar ir.
A forma ideal de libertar este muro é através das técnicas da medicina energética, seja o Código da Emoção, a linguagem da luz ou até a Corte da Alma.