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Passar por uma experiência de rejeição é algo muito doloroso para qualquer um de nós. Ninguém gosta de enfrentar a dor de ser rejeitado num emprego, terminar um relacionamento ou ser deixado de lado em situações sociais. Aquilo que poucos têm consciência é que a ferida emocional causada por experiências de rejeição pode persistir e causar efeitos desastrosos nos nossos relacionamentos e no nosso bem-estar. Neste artigo vamos explorar a ferida emocional da rejeição e como curá-la.
A rejeição é uma das feridas emocionais mais comuns. Quando somos rejeitadas, sentimos-nos indesejadas e não amadas, e isso pode levar à depressão, ansiedade e baixa autoestima. Muitas vezes interiorizamos a rejeição como um fracasso pessoal e assumimos que não somos dignas de amor ou aceitação. Isso pode levar a uma espiral descendente de diálogo interno negativo e sentimentos de inadequação.
As pessoas com a ferida da rejeição interpretam a rejeição como a prova de que elas são pessoas insuficientes, inúteis e que não têm valor. Os seus fracassos pessoais são vistos com um julgamento cruel sobre o seu valor enquanto pessoa.
Cada vez que estas pessoas passam por experiências de rejeição, elas experimentam graus maiores de sofrimento, incluindo dor emocional, raiva e tristeza. Elas podem inclusive tornar-se agressivas, porque sentem que precisam de se defender, ou podem entrar num padrão de isolamento social para evitar mais sofrimento.
Uma pessoa com ferida de rejeição fica facilmente angustiada e com raiva assim que percebe uma possível rejeição e, por isso, ela sente a necessidade de ser apreciada por todos e pode entrar num esforço constante de tentar agradar, não respeitando os seus limites pessoais.
O medo de ser rejeitada faz com que ela entre em esforço emocional para conseguir criar ligações seguras e este esforço pode trazer resultados contraproducentes.
A ferida emocional da rejeição pode ser desencadeada por uma variedade de situações e elas podem ter níveis de intensidade diferentes, ou seja, existem pessoas mais sensíveis à rejeição do que outras. A intensidade da ferida depende do número de experiências de rejeição que a pessoa viveu, qual a ligação com as pessoas envolvidas nessas experiências, a qualidade de resiliência emocional que tinha no momento e o suporte que a pessoa teve para lidar com cada experiência de rejeição.
Normalmente, as experiências de rejeição vividas durante a infância, especialmente nos primeiros 7 anos de vida, criam feridas mais profundas. Mesmo quando as experiências de rejeição parecem ser subtis, a criança não tem maturidade para entender porque é que está a ser rejeitada e, rapidamente, começa a acreditar que ela tem algo de errado. Estas experiências ocorrem normalmente quando o pai ou mãe não têm a capacidade de nutrir a criança com o que ela precisa para crescer com uma autoestima saudável, como a atenção, o amor, o carinho e a segurança.
Não estamos a falar de experiências aparentemente traumáticas, o problema é que a resiliência emocional da criança é inexistente nos primeiros anos de vida e os seus progenitores são as primeiras pessoas com quem ela precisa de criar um vínculo seguro para se tornar uma adulta segura. Quando estes vínculos não foram criados devidamente, esta criança vai ter muita dificuldade em ser uma adulta confiante e segura e isto vai refletir-se em qualquer relacionamento.
Normalmente projetamos as nossas feridas emocionais nas outras pessoas, nomeadamente no parceiro, o que acaba por gerar um resultado que não queremos.
A ferida emocional da rejeição provoca pavor de ser abandonado ou rejeitado, o que pode levar ao ciúme irracional e interpretar comportamentos, como um parceiro preocupado com o trabalho, como prova de que a outra pessoa não está mais apaixonada.
Mesmo quando não há rejeição presente, consciente ou inconscientemente, a pessoa espera que a rejeição aconteça a qualquer momento e começa a procurar “provas” que validem a sua expectativa. A sua capacidade de observar a realidade fica altamente comprometida pela rejeição que ela sente e ela começa a interpretar certos comportamentos do parceiro como suspeitos. Isto pode trazer resultados desastrosos para os relacionamentos amorosos pois não existe confiança.
Aqueles que temem a rejeição dão por si numa luta constante para estabelecer relacionamentos românticos íntimos porque os seus esforços são frequentemente direcionados para evitar o conflito e a rejeição, em vez de estabelecer intimidade e crescimento.
Outras pessoas com ferida de rejeição podem manifestar um comportamento de sobre proteção nos relacionamentos amorosos, evitando todas as situações e relacionamentos em que possam ser rejeitadas. Elas podem evitar o comprometimento, mantendo-se apenas em relações fugazes, ou terminar os relacionamentos sempre que estes começam a ficar mais sérios. Consequentemente, elas podem se sentir extremamente isoladas e solitárias – o que essencialmente leva à realização dos seus maiores medos.
A rejeição não só causa dor emocional, mas pesquisas mostram que também pode ter efeitos físicos no corpo. O stress causado pela rejeição pode desencadear a libertação de hormonas do stress, que, com o tempo, podem danificar o sistema imunológico e contribuir para doenças crônicas, como doenças cardíacas, diabetes e cancro.
As pessoas que sofreram rejeição também podem sentir insônia, fadiga, dores de cabeça e dores no corpo. Esses sintomas físicos podem exacerbar a dor emocional, levando a um ciclo vicioso de danos físicos e emocionais.
Embora a rejeição seja dolorosa, ela não é insuperável. Existem etapas que podes seguir para curar a ferida emocional da rejeição.
1. Reconhece as tuas emoções e sentimentos
O primeiro passo para a cura da rejeição é reconheceres o que estás a sentir. Não há problema em ficar triste, com raiva ou magoado. Permite-te sentir essas emoções, mas não deixes que elas te definam. Lembra-te de que essas emoções são transitórias e acabarão por passar.
2. Não leves as experiências tanto a peito
É importante entenderes que a rejeição não é um reflexo do teu valor como pessoa. As opiniões ou decisões de outras pessoas não te definem. Em vez de interiorizares a rejeição como um fracasso pessoal, olha para ela como uma oportunidade de cura interior e te tornares numa pessoa mais segura e confiante.
3. Procurar Apoio
Procura o apoio de amigos, familiares ou um terapeuta. Falar sobre os sentimentos pode ajudar a processá-los e seguir em frente com um senso renovado de propósito e valor próprio.
4. Praticar o autocuidado
Durante momentos de dor emocional, é especialmente importante praticar o autocuidado. Cuida da tua alimentação, do teu sono e pratica exercícios regularmente. Reserva tempo para atividades que te trazem alegria, como ler um livro ou passear na natureza.
5. Reformula os pensamentos
A rejeição pode levar a uma conversa interna negativa e a sentimentos de inadequação. Reformula os pensamentos concentrando-te nos teus pontos fortes e conquistas. Pratica uma conversa interna positiva e lembra-te de que a rejeição não é um reflexo do teu valor.
6. Faz terapia energética
Tendo em conta a minha experiência pessoal de alguém que foi rejeitada pelos pais e por um parceiro, a forma mais rápida de curar a ferida emocional da rejeição, ou de qualquer outra ferida emocional, é através da medicina energética. As opções anteriores são válidas mas não curam o sentimento de rejeição, apenas melhoram a forma como lidas com isso. A cura energética orientada para a rejeição, desbloqueia as energias que foste aprisionando ao longo da tua vida e que estão a fazer-te sentir rejeitada.