Categorias
- Desenvolvimento Humano (11)
- Entrevistas (1)
- Espiritualidade (6)
- Medicina Energética (4)
- Mentalidade (1)
- Nutrição (3)
- Relações (2)
- Saúde (17)
Quando se trata de problemas osteoarticulares, muitas vezes concentramos-nos apenas nos aspectos físicos, como desgaste, lesões ou envelhecimento. No entanto, existe uma conexão poderosa e muitas vezes subestimada entre as nossas emoções e a saúde dos nossos ossos e articulações. Neste artigo, exploraremos os conflitos emocionais que podem estar por trás dos sintomas crônicos em ossos e articulações, e como os traumas e conflitos ancestrais podem influenciar a nossa saúde óssea.
Os nossos corpos são sistemas complexos, nos quais as emoções desempenham um papel vital. Muitas vezes emoções reprimidas, como stress, ansiedade, tristeza ou raiva, podem se manifestar fisicamente, afetando negativamente os nossos ossos e articulações. Assim como experiências traumáticas como perda, abandono, rejeição ou outros eventos marcantes.
Além disso, a nossa saúde não é apenas influenciada pelas nossas experiências pessoais, mas também pelos traumas e conflitos não resolvidos dos nossos antepassados. Os padrões familiares e históricos podem afetar negativamente os nossos ossos e articulações, e a conscientização desses padrões pode nos ajudar a encontrar a cura.
É muito comum que as energias que herdamos da família se manifestem em problemas ao nível dos ossos e articulações, uma vez que estes são a estrutura do nosso corpo e estão metaforicamente associados às nossas raízes, à nossa ancestralidade.
Para conseguirmos obter uma cura mais eficaz e completa, além de abordar tanto os aspectos físicos quanto emocionais, é muito importante expandir a consciência e perceber o significado por trás dos sintomas. Reconhecer que o sintoma traz uma mensagem específica já inicia o processo de cura e permite-nos aumentar a paz entre nós e o sintoma, que muitas vezes nos acompanha por meses e anos.
Os ossos falam-nos da nossa força de convicção e confiança em nós mesmos. Através deles expressamos a nossa densidade, o peso que temos na vida. Podem ocorrer problemas nos ossos quando a pessoa acredita não ter coragem para lidar com a própria vida. Ou seja, ela manifesta um grave conflito de desvalorização de si mesma e tem crenças limitantes como: “não sou nada”; “não tenho valor”; “não tenho importância”.
As articulações servem para fazer movimentos, para fazer gestos em geral. Elas representam a flexibilidade para agir, para mudar de rumo, para aceitar uma mudança. Pessoas com problemas articulares vivem ou viveram uma situação de “mudança” que se recusam a aceitar. Quase sempre é um conflito de vulnerabilidade relacionado à parte do corpo afetada. Se uma pessoa não consegue se adaptar, não consegue entender, evoluir, melhorar, certamente está a prejudicar inadvertidamente as suas articulações. Pensamentos e crenças associados: “tenho medo de mudar”; “se alguma coisa mudar eu perco o chão”.
Pode haver também um conflito de desvalorização de si mesma, ligado ao movimento como por exemplo: “todos me criticam por aquilo que eu faço (pelos meus movimentos)”; “faço tudo mal, nunca acerto”.
Pode revelar também um conflito de “desarticulação” na família, ou seja, se existir uma discórdia entre os pais, entre os irmãos ou entre outras pessoas que a pessoa ama, ela pode sofrer por isso através de dores nas articulações.
A parte afetada do corpo também nos dá informações importantes. Por exemplo, problemas nos joelhos podem revelar falta de flexibilidade em alguma área da vida ou uma situação onde a pessoa se sente submissa a alguém. As mãos podem revelar conflitos no trabalho ou dificuldade em receber algo que quer. Os pés podem revelar conflitos de insegurança e medo de avançar na vida. Os ombros podem revelar que a pessoa está em sobrecarga. Problemas nos braços podem estar relacionados com a dificuldade em “abraçar” a vida, em lidar com o que está a acontecer. As ancas estão muito relacionadas à capacidade de estar em equilíbrio na vida.
O lado afetado do corpo também revela se o conflito é ou foi com alguém ou algo com uma energia masculina ou feminina. Geralmente o lado direito do corpo está relacionado com a energia masculina, e o lado esquerdo com a energia feminina. Mas deve-se ter em conta se a pessoa é destra ou canhota.
O mesmo acontece com os conflitos emocionais herdados dos pais. Sintomas do lado direito do corpo podem revelar emoções herdadas do pai e, do lado esquerdo, emoções herdadas da mãe. Mas é possível ter conflitos herdados do pai e o sintoma ser do lado esquerdo.
Sacro, L5 e a pélvis
A dor lombar está muito relacionada com a genealogia. Cada vértebra da coluna lombar tem um foco diferente e é importante considerar a dor no nível de cada vértebra, acima e abaixo dela, e também onde as costas encontram os quadris.
O sacro, aquele osso triangular que fica na base da coluna, representa as nossas raízes. A pélvis tem a ver com impulso e poder e a capacidade de se mover em direção a escolhas e direções. Pessoas que não estão enraizadas energética ou espiritualmente, normalmente têm dor na sacro ou na pélvis.
L5 é a vértebra inferior que se articula com a sacro. Problemas aqui têm muito a ver com a história genética e a linhagem ancestral. Pessoas que sentem que não tiveram apoio da família ou dos ancestrais para avançar na vida podem apresentar problemas na L5.
Isso pode aparecer como um sentimento de não pertencer à família, que a família não se relaciona com a pessoa em algum nível ou sentir que simplesmente não consegue encontrar a sua tribo, ou seja, encontrar pessoas que o entendem e o aceitam em um nível profundo.
L4 e L3: Emoções, Aceitação, Apoio Ancestral e Digestão de escolhas
Subindo pela coluna, L4 é um lugar para muitas emoções, especialmente relacionadas com luto. É também o seu centro de criatividade, como você mantém a alegria com sua família, comunidade e mundo ao seu redor.
A dor na L4 é comum em pessoas que não conseguiram expressar emoções fortes, especificamente em torno de perdas e tragédias. Da mesma forma, pessoas com dificuldade em expressar alegria e conexão, podem ter problemas nessa região lombar.
L3 também é sobre a aceitação da nossa família. As pessoas que não se sentem aceitas por alguma razão podem desenvolver dor nessa região lombar. A dor aqui também representa não sentir apoio familiar para as decisões que a pessoa toma e como isso afeta o comportamento.
L3 é sobre digestão em todos os níveis: digerindo crenças, digerindo escolhas. Os conflitos emocionais aqui envolvem a parte da frente do corpo.
Quando alguém cria ruptura ou separação com as crenças ou modo de vida dos seus ancestrais que foram passados por várias gerações, a pessoa pode encontrar um desafio na L3 até curar essa ruptura dentro de si mesmo. Essa parte da coluna tem a ver com a digestão desses tipos de escolhas de vida.
L2 e L1: Encontrando estabilidade e flexibilidade
L2 tem a ver com a capacidade física da pessoa se sustentar e como ela se consegue adaptar para a frente e para trás, ou seja, está relacionado ao movimento na área da carreira.
Os homens acabam tendo mais problemas com a região lombar, talvez devido ao papel que a sociedade incutiu neles. Embora muitos de nós estejamos a quebrar o padrão familiar tradicional, os homens ainda são vistos como o suporte financeiro para a família.
A vértebra lombar superior, L1, tem a ver com a estabilidade. A dor aqui é frequentemente associada a mudanças financeiras, de relacionamento ou estabilidade profissional. Está ligada a L2 e muitas vezes envolve ter aspirações para o que a pessoa quer fazer que são diferentes da sua família ou obrigações ancestrais.
Se não estás a explorar as raízes emocionais e psicológicas mais profundas dos teus problemas de ossos ou articulações, estás a perder a oportunidade de te curares verdadeiramente.
Se este é um tema que te interessa e queres curar as energias que estão a causar problemas nos teus ossos e articulações, a medicina energética pode ser exatamente o que precisas.