A minha necessidade por respostas era tão forte que em 2 anos fiz 7 formações diferentes e li dezenas de livros.
Eu estava desesperada por saber porque é que eu continuava a atrair tantos problemas para a minha vida!
Logo na primeira formação que fiz, de programação neurolinguística, apercebi-me que para eu me tornar numa pessoa mais saudável e mais feliz, eu teria literalmente de me tornar numa pessoa diferente no sentido em que tinha de pensar e agir de forma diferente. Teria de me tornar num Novo EU!
Isto é difícil de constatar! Apercebermo-nos de que temos responsabilidade sobre as nossas circunstâncias pode ser doloroso.
Além disso, não queremos deixar de ser quem somos pois parece que vamos deixar de existir.
Estamos tão identificados com quem somos durante tantos anos, estamos tão identificados com a história que contámos sobre nós mesmos que largar isso parece perigoso.
Mas é crucial criarmos um distanciamento entre a nossa essência, o nosso potencial, e a programação mental que adotamos ao longo da vida.
Essa programação não é nossa! É da sociedade onde vivemos, é dos nossos pais e familiares, dos nossos professores, amigos e colegas de trabalho.
Crescemos com as mesmas crenças e valores da sociedade em que vivemos mas nem sempre nos servem de forma positiva.